Deus Vivo e Ídolos Inertes
POR JÚLIO SAMPIETRO
Segundo os velhos papiros, a dinastia egípcia e seus súditos reverenciavam imagens chamadas “deuses” seguindo as tradições neo-divinas de seus Reis antepassados, os quais “viajavam” sob alucinações fantasiosas e cultuais sem nexo, sancionando-as como leis para que a posteridade submissa acreditasse e adorasse.
Será que, após milênios, neste século o culto a ídolos esculpidos por artistas egípcios, com corpos de homem ou mulher, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro com cabeça de gente ainda permanecem em voga? Já outras nações idolatram animais domésticos, o Sol, a Lua, Potestades e uma gama de ateístas que nada idolatram a não serem seus sectarismos, nada sabem sobre o que é crer e aceitar a existência do nosso Deus Vivo.
Diante daquelas estatuetas inertes, eles as adoravam dizendo: “Salva-me, tu és o meu deus” “Eles (os ídolos) nada sabem, nada entendem, seus olhos estão oclusos, não conseguem ver e suas mentes estão obstruídas, não conseguem ouvir e entender.” (Isaias 44:17 e 18).
Quem pode ser mais verdadeiro do que o nosso Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Quem pode ser mais ouvinte de nossas orações, mais conhecedor de nossas atitudes senão nosso Deus Vivo, criador dos homens e dos animais, das estrelas, dos mares, rios e lagos, das nuvens, ventos e chuvas, do brilho do Sol e do reflexo da Lua?
“Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar? Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre a ídolos, nem jura por deuses falsos. Ele receberá bênçãos do Senhor e Deus, o seu Salvador lhe fará justiça.” (Salmos 24:3 a 5).
Consultando as Escrituras Bíblicas, vemos que alguns Profetas do Velho Testamento, notadamente Isaias, previram a vinda do Messias prometido para restabelecer as Leis do Amor e do Perdão, anunciando o nascimento, a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Estes sim representavam o Deus Vivo e não os eleitos “profetas” dos falsos ídolos inertes. Graça e Paz!